domingo, fevereiro 04, 2007

Que me desculpem os Benfiquistas...

Começo por endereçar um pedido de desculpas a todos os nossos leitores, por ter passado tanto tempo desde que publiquei a minha última crónica neste espaço, mas há um motivo muito forte que justifica este meu atraso: não tenho conseguido parar de rir, desde o início do novo ano. Aliás, ainda agora, ao tentar alinhar estas palavras, de modo a que elas cheguem até vós com algum sentido e clarividência, tenho uma certa dificuldade em conter as enormes gargalhadas que tenho soltado nos últimos tempos.
Passo a explicar: logo no final do jogo FC Porto - Atlético Clube de Portugal, a contar para a Taça de Portugal, fui invadido por um forte ataque de riso, que me deixou, de algum modo, meio combalido e, diria até, me causou fortes transtornos a nível profissional. Quando tudo parecia apontar para o meu regresso à normalidade, eis que o vírus do riso voltou a atacar, desta vez, julgo eu, causado pelo desfecho do jogo entre o União de Leiria e o FC Porto. Urdi, imediatamente, um estratagema mental que me levou a crer que rapidamente haveria de me recompor, mas os ataques de riso, provocados pelo resultado final do jogo de Leiria, eram constantes, deixando-me embaraçado nas mais variadas situações que o amigo leitor possa imaginar. Como que a pretender justificar o célebre ditado popular, que diz, de forma muito sábia, que "não há duas sem três", eis que, ontem, por volta das vinte horas, fui atacado por nova epidemia de gargalhadas, causada, ao que tudo indica, por um tal de Anselmo, que dizem ser jogador de futebol, que actua no Estrela da Amadora e que era, para mim, um completo desconhecido!!
Dirigindo-me agora, em especial, aos BENFIQUISTAS que estejam a ler esta crónica, passo ao segundo pedido de desculpas nesta escassa meia dúzia de linhas. Peço a todos os BENFIQUISTAS que visitarem este blog, sobretudo aos que considero meus amigos e que me conhecem pessoalmente, que não me recriminem demasiadamente - embora reconheça que, caso o o façam, estão no seu direito, por esta minha traição ser, de facto, imperdoável. A verdade, meus amigos, é que (mais uma vez peço-vos desculpas por aquilo que vou escrever já a seguir) eu adoro o FC Porto. Ou, dito de outra forma, eu adoro ESTE FC Porto que, em quatro jogos disputados em 2007, perdeu três, sendo que dois deles foram jogados - e perdidos - no seu estádio. E não é tudo, amigos... Hoje adoro ainda mais este FC Porto do que adorava na semana passada, após o final do jogo de Leiria. E, nunca pensei vir a escrevê-lo, mas é um facto que tenho esperanças de vir a adorar ainda mais esta equipa, não no próximo fim-de-semana, porque não jogará para a Taça de Portugal (e assim não poderá dar-me nova alegria), mas, quiçá, já na próxima jornada da Liga BWIN, contra a Naval.
Não poderia, neste texto, deixar passar a oportunidade de agradecer ao Profefssor Jesualdo Ferreira o facto de ter contribuído decisivamente para esta minha súbita paixão pelo FC Porto que ele brilhantemente dirige. É uma alegria enorme, para mim, ver jogar esta equipa, desde o início de 2007. Obrigado, Professor Jesualdo e, caso tenha a possibilidade de ler este texto, transmita ao nosso presidente, Sr Jorge Nuno, a minha convicção e esperança de que, também ele, dentro de pouco tempo, possa dar-me uma grande alegria, com a ajuda da Drª Maria José Morgado, dos Tribunais, da Polícia Judiciária e, de forma geral, de todos os investigadores do processo Apito Dourado. Seria, para mim, o ponto mais alto desta minha nova relação com este clube que passei, repentinamente, a adorar!!
Serão os meus amigos Benfiquistas capazes de me perdoar? Assim espero...