domingo, dezembro 10, 2006

O Porco, a Vaca e toda a história, já em livro.

Toda a gente, desde que tenha um pouco de bom-senso, sabe que uma união entre uma vaca e um porco não poderia dar certo.

Vem o parágrafo anterior a propósito do livro recentemente publicado pela vaca Carol, em que faz acusações gravíssimas ao seu ex-companheiro, o porco Bimbo, rei da suinolândia. Entre muitas revelações que já eram do conhecimento da generalidade das pessoas, mesmo antes de este bombástico livro ter sido escrito, Carol, a vaca, faz uma revelação curiosa: o porco sofre de flatulência e não consegue controlar-se quando está na presença de pessoas minimamente civilizadas! Coisas de porco, portanto.

Peidos à parte, centremo-nos nas confissões bombásticas que a vaca Carol faz no seu livro, que seriam, por si só, suficientes para engavetar o porco Bimbo por uns bons anos, se nós não estivéssemos num país onde a corrupção continua a ser dona e senhora, sobretudo no mundo do futebol, dominado há 3 décadas pelo referido animal. Se o nosso país tivesse uma Justiça com eles no sítio, perante tantas evidências, que toda a gente conhece, e que agora são denunciadas de viva voz por alguém que partilhou, durante tanto tempo, a intimidade com o porco, então, meus amigos, neste momento muitos animais, desde o porco presidente Bimbo, passando pelo macaco, líder do claque onde pontificam tantos animais – na realidade, mais parece que estamos a falar na Arca de Noé, pela existência de animais e pelo dilúvio – estariam dentro da jaula. Mas a realidade é que não estão, porque somos um país de brandos costumes.

A célebre fuga do porco para a Galiza, o plano que estava delineado para que o macaco e os restantes super dragays o tirassem do tribunal da comarca de Gondomar, caso o juiz tivesse (como deveria ter feito) decretado a sua imediata prisão, a limpeza do Bexiga, os chocolatinhos oferecidos aos árbitros, erc, etc, etc, tudo isto é contado, no livro, e também em frente às câmaras da RTP, da SIC e da TVI, pela Carol, perante a serenidade da Justiça portuguesa, que nada faz, como se nada se passasse. É o país das maravilhas.

Aliás, por falar em livros, o próprio macaco, no livro que ele próprio publicou – não digo que ele o escreveu, porque não deverá ser muito fácil um macaco escrever o que quer que seja – há algum tempo, refere, de forma bem explícita, que ele e os restantes super dragays assaltaram hospedeiras em pleno voo, traficaram drogas, violaram e espancaram pessoas, assaltaram estações de serviço, quer em Portugal, quer em vários outros países europeus… e, tal como no caso do porco-mor, a Justiça nada faz. Ou, pior que isso, vai compactuando com toda esta situação, o que é ainda mais grave.

Por todos estes motivos, viva a PJ, vivam os tribunais e os juízes, viva a máfia que é Portugal.
PS: Este texto é mera ficção. Qualquer semelhança com a realidade é, portanto, mera coincidência.

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