terça-feira, outubro 31, 2006

O rídiculo a que esta gentinha consegue chegar...

Sobre o jogo do passado sábado, em princípio, não iria escrever nenhuma crónica, pelo simples facto de ter sido apenas isso: um jogo de futebol, por sinal até bastante interessante. Claro que poderia falar sobre a tremenda injustiça do resultado, face à clara superioridade evidenciada pelo Benfica (o Porto foi superior nos primeiros 30 minutos, o Benfica foi, a partir daí, a melhor equipa – foi, portanto, superior durante mais tempo, 60 minutos, contra os 30 de superioridade porquista) mas não o farei, pois apenas aconteceu futebol, e esse mesmo resultado é, apenas, a consequência do futebol, não tendo havido, contrariamente ao que é habitual, interferência da equipa de arbitragem.

No entanto, após ouvir as alarvidades dos mafiosos dirigentes porquistas, sobre o lance em que Anderson se lesionou, obviamente teria de escrever este texto. De facto, todo o veneno que os anormais e imbecis dirigentes do mafioso clube têm destilado, relativamente ao lance em que Katsouranis jogou a bola, é uma autêntica anormalidade, digna de constar do Guiness Book of the Records, como são, normalmente as declarações a que essa corja já nos habituou. Vamos por partes: qualquer pessoa que (re)veja as imagens televisivas, vê que o jogador do Benfica cortou a bola e que, na sequência da jogada, e depois de a ter cortado, acabou por haver um inevitável contacto com o jogador brasileiro. A generalidade dos comentadores, aliás, nos vários meios de comunicação social, é unânime em reconhecer que não houve qualquer intencionalidade do jogador do Benfica no sentido de lesionar o seu colega de profissão. Aliás, provavelmente os dirigentes do clube nortenho, ao alegarem essa intencionalidade, estão a fazê--lo com conhecimento de causa, recordando, com saudade, os tempos em que os carniceiros André e Paulinho Santos distribuíam lenha por esses campos de futebol fora, vestidos de azul e branco, partindo tudo o que lhes aparecesse à frente, fosse pernas (André) ou narizes (Paulinho Santos).

E é aqui que os dirigentes da corja das Antas caem no ridículo, quando querem comparar as cotoveladas de Paulinho Santos no nariz de João Vieira Pinto ao lance em que, acidentalmente, Katsouranis acabou por (involuntariamente) lesionar Anderson: é que, no sábado, Anderson e Katsouranis estavam a disputar uma bola, com os pés, enquanto que, nos referidos acontecimentos, Paulinho Santos não estava, certamente, a discutir uma posse de bola, porque nem ele a jogava com o cotovelo, nem João Pinto a joga com a cana do nariz!!

Daqui resulta, portanto, que qualquer pessoa com um mínimo de inteligência (não é, certamente, o caso dos dirigentes do Puorto) percebe que castigar Paulinho Santos durante o período em que João Pinto esteve inactivo foi uma situação justíssima, já que partiu o nariz do adversário à cotovelada, e perceberá também que castigar Katsouranis seria uma tremenda injustiça e uma perfeita imbecilidade, já que ele cortou a bola e, do contacto inevitável e subsequente a essa situação, acabou por resultar uma lesão, casual, do jogador adversário, sem qualquer intencionalidade, a não ser aquela que existe nos cérebros (será que eles os têm???) dos dirigentes do FêCêPê, e também do treinador, que parece ter absorvido a lavagem cerebral em escassos meses…

A falta de inteligência dessa gentalha não lhe permite perceber que, na segunda volta do campeonato (e, quem sabe, numa eliminatória da Taça de Portugal), o Clube Regional do Porto terá de deslocar-se à Luz e que, segundo o ditado popular, "quem semeia ventos colhe tempestades…".

Post Scriptum: Como parece que o Anderson, que eu admiro como jogador, é um "navegador" da internet, aproveito este espaço para lhe desejar uma boa recuperação, já que ele não tem culpa de ser jogador de um clube dirigido por imbecis e para (uma grande maioria de) imbecis, salvo as devidas excepções.



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